Quando passei poucas semanas na Itália, ano passado, já
esperava encontrar algumas diferenças entre a nossa cultura e a deles. Que os
italianos falam alto, que são bem sinceros e falam o que pensam, que eu não
comeria arroz e feijão por um tempinho e essas coisas a gente já espera. Apesar
disso, fui surpreendida por muitas outras coisas que nem passavam pela minha
cabeça! Resolvi então listar algumas diferenças curiosas que encontrei durante
a viagem e que me marcaram.
Bicicletas à vista:
Devido ao tamanho das cidades italianas, em comparação a São Paulo, é muito comum vermos bicicletas misturadas aos carros, sem necessariamente a presença de ciclovias etc. Em Florença, a cidade em que passei a maior parte do tempo, as bicicletas eram tão comuns que fui aconselhada muitas vezes a alugar ou até mesmo comprar uma para me locomover sem gastar muito. As ruas também são bem mais planas e andar de bicicleta não é tão cansativo quanto seria se a usássemos aqui em Sampa.
Os italianos fumam muito:
Não cheguei a ver ninguém fumando em lugar fechado – e se vi, não me lembro – mas em compensação no lado de fora de restaurantes, bares e afins, sempre havia grupos de pessoas fumando. E na casa em que fiquei hospedada, era quase lei: todo mundo (exceto eu) fumava um cigarro depois das refeições, quase como um ritual. Muitos italianos também preferem fazer o próprio cigarro; eles compram o fumo, enrolam em um papel especial e tutto a posto! Temos muitos fumantes em São Paulo também, mas na minha opinião a Itália vence essa rodada.
Muitas construções antigas:
Em São Paulo temos construções antigas e essas fazem o maior sucesso, são consideradas pontos históricos ou cartões postais. Na Itália, as construções antigas também fazem sucesso, porém são bem mais frequentes! A mercearia, a casa do vizinho, a escola... É comum estar andando por aí e dar de cara com uma construção com mais de 500 anos!
Palavrões e bestemmie:
Os palavrões fazem parte do vocabulário italiano e é muito comum ouvi-los não só numa conversa corriqueira, numa piada, mas também na televisão e na boca de crianças que ainda usam mamadeiras. O mais engraçado é que os palavrões na Itália não envolvem só sexo; fala-se muito sobre divindades, mesmo se tratando de um país católico! Esse tipo de ofensa é chamado de bestemmie.
Cocô de cachorro:
Um dia em que o céu estava bem azul, sem nenhuma núvem, resolvi mandar uma foto para uma amiga no Brasil. Na foto também era possível ver a rua, que estava quase vazia, pois ainda era de manhã. "Que rua limpinha!" foi a primeira coisa que minha amiga comentou. E é verdade, as ruas de Florença eram bem, beeeem limpinhas, não tinham nem cocô de cachorro. Nenhum, gente! Sempre que via alguém passeando com o cachorro, a pessoa levava consigo uma sacolinha para pegar o cocô. Os florentinos bem que podiam dar uma aulinha pros paulistanos, né?
A água da torneira é potável:
Essa daí me surpreendeu! Perguntei onde poderia beber água e me apontaram a torneira. Havia até uma pilha de copos descartáveis do lado e minha cara de espanto rendeu boas risadas para quem assistiu a cena. Não encontrei água potável em exatamente todas as torneiras, mas a maioria tinha. Além das torneiras, pequenas "bicas" de água potável podiam ser encontradas em praças e estavam ali à disposição das pessoas. Já aqui em São Paulo encontrar água nas torneiras de casa o dia todo é uma vitória!
Comida leve:
A comida italiana do dia a dia não é pesada, podem acreditar! Uma das perguntas que mais ouvi ao retornar da Itália foi sobre o que comi lá, afinal fiquei hospedada na casa de uma família italiana e comia basicamente as mesmas coisas que eles. E o que mais comi não foi pasta; foi abóbora! Com outros legumes, com carne, na torta... Se todas as casas italianas amam abóbora, aí já não sei, mas que a comida italiana do dia a dia é mais leve que o nosso arroz e feijão, isso é fato!
Pão e vinho em todas as refeições:
O pão é o companheiro dos italianos em todas as refeições, desde o café da manhã até o jantar. Onde fiquei hospedada, eles tinham o costume de comê-lo com queijo, depois de terminar a refeição (ah, antes do cigarro!). E para beber, sempre vinho, as vezes variando para vinho com água. Refrigerante, jamais!
A carne é cara:
Bem cara por sinal, principalmente a bovina! Lembro de ter visto uma peça por 23 euros no mercado. Talvez esse seja um dos motivos pelo qual a comida do dia a dia lá não tenha tanta carne como a nossa.
Bicicletas à vista:
Devido ao tamanho das cidades italianas, em comparação a São Paulo, é muito comum vermos bicicletas misturadas aos carros, sem necessariamente a presença de ciclovias etc. Em Florença, a cidade em que passei a maior parte do tempo, as bicicletas eram tão comuns que fui aconselhada muitas vezes a alugar ou até mesmo comprar uma para me locomover sem gastar muito. As ruas também são bem mais planas e andar de bicicleta não é tão cansativo quanto seria se a usássemos aqui em Sampa.
Os italianos fumam muito:
Não cheguei a ver ninguém fumando em lugar fechado – e se vi, não me lembro – mas em compensação no lado de fora de restaurantes, bares e afins, sempre havia grupos de pessoas fumando. E na casa em que fiquei hospedada, era quase lei: todo mundo (exceto eu) fumava um cigarro depois das refeições, quase como um ritual. Muitos italianos também preferem fazer o próprio cigarro; eles compram o fumo, enrolam em um papel especial e tutto a posto! Temos muitos fumantes em São Paulo também, mas na minha opinião a Itália vence essa rodada.
Muitas construções antigas:
Em São Paulo temos construções antigas e essas fazem o maior sucesso, são consideradas pontos históricos ou cartões postais. Na Itália, as construções antigas também fazem sucesso, porém são bem mais frequentes! A mercearia, a casa do vizinho, a escola... É comum estar andando por aí e dar de cara com uma construção com mais de 500 anos!
Fonte: acervo pessoal |
Palavrões e bestemmie:
Os palavrões fazem parte do vocabulário italiano e é muito comum ouvi-los não só numa conversa corriqueira, numa piada, mas também na televisão e na boca de crianças que ainda usam mamadeiras. O mais engraçado é que os palavrões na Itália não envolvem só sexo; fala-se muito sobre divindades, mesmo se tratando de um país católico! Esse tipo de ofensa é chamado de bestemmie.
Cocô de cachorro:
Um dia em que o céu estava bem azul, sem nenhuma núvem, resolvi mandar uma foto para uma amiga no Brasil. Na foto também era possível ver a rua, que estava quase vazia, pois ainda era de manhã. "Que rua limpinha!" foi a primeira coisa que minha amiga comentou. E é verdade, as ruas de Florença eram bem, beeeem limpinhas, não tinham nem cocô de cachorro. Nenhum, gente! Sempre que via alguém passeando com o cachorro, a pessoa levava consigo uma sacolinha para pegar o cocô. Os florentinos bem que podiam dar uma aulinha pros paulistanos, né?
A água da torneira é potável:
Essa daí me surpreendeu! Perguntei onde poderia beber água e me apontaram a torneira. Havia até uma pilha de copos descartáveis do lado e minha cara de espanto rendeu boas risadas para quem assistiu a cena. Não encontrei água potável em exatamente todas as torneiras, mas a maioria tinha. Além das torneiras, pequenas "bicas" de água potável podiam ser encontradas em praças e estavam ali à disposição das pessoas. Já aqui em São Paulo encontrar água nas torneiras de casa o dia todo é uma vitória!
Comida leve:
A comida italiana do dia a dia não é pesada, podem acreditar! Uma das perguntas que mais ouvi ao retornar da Itália foi sobre o que comi lá, afinal fiquei hospedada na casa de uma família italiana e comia basicamente as mesmas coisas que eles. E o que mais comi não foi pasta; foi abóbora! Com outros legumes, com carne, na torta... Se todas as casas italianas amam abóbora, aí já não sei, mas que a comida italiana do dia a dia é mais leve que o nosso arroz e feijão, isso é fato!
Pão e vinho em todas as refeições:
O pão é o companheiro dos italianos em todas as refeições, desde o café da manhã até o jantar. Onde fiquei hospedada, eles tinham o costume de comê-lo com queijo, depois de terminar a refeição (ah, antes do cigarro!). E para beber, sempre vinho, as vezes variando para vinho com água. Refrigerante, jamais!
A carne é cara:
Bem cara por sinal, principalmente a bovina! Lembro de ter visto uma peça por 23 euros no mercado. Talvez esse seja um dos motivos pelo qual a comida do dia a dia lá não tenha tanta carne como a nossa.
Quando
ho passato un paio di settimane in Italia nell’anno scorso, già mi aspettavo di
trovare alcune differenze tra la nostra cultura e la cultura loro. Che gli
italiani parlano ad alta voce, che sono sinceri e parlano cosa pensano, non
mangierei riso e fagioli per un po' di tempo... Queste cose noi già aspettiamo.
Tuttavia, sono stata sorpresa da molte cose che non avevo mai pensato! Pensando
a questo, ho deciso di raccontare alcune differenze curiose che ho
trovato durante il viaggio e che mi hanno fatto sorprendere.
Biciclette:
Siccome la dimensione delle città italiane, in paragone a San Paolo, è piccola, è comune vedere le biciclette nelle vie con le macchine senza necessariamente la presenza di piste ciclabili, ecc. A Firenze, la città dove ho passato la maggior parte del tempo, le biciclette erano così comune che mi hanno consigliato di noleggiare o comprare una per fare giro senza spendere molto. Le strade sono anche molto più pianee andare in bicicletta non è così stancante come sarebbe qui a San Paolo.
Gli italiani fumano molto:
Non ho mai visto nessuno che fumava in posti chiusi – e se ho visto, non mi ricordo – ma nelle fuori i ristoranti, bar e posti simili, aveva sempre gruppi di persone che fumavano. E nella casa in cui mi trovavo, era quasi uma legge: tutti (tranne me) fumavano una sigaretta dopo aver mangiato, quasi come un rituale. Molti italiani preferiscono anche fare le proprie sigarette; comprano il fumo, lo mettono su una carta speciale e tutto a posto! Abbiamo molti fumatori a San Paolo anche, ma secondo me l'Italia ha vinto questo round.
Molti edifici antichi:
A San Paolo abbiamo edifici antichi e questi fanno successo come punti turistici o storici. In Italia, gli edifici antichi fanno anche successo, ma sono molto più frequenti! Nel mercato, nella casa del vicino, nella scuola ... È normale fare un giro e incontrare un edificio di più di 500 anni!
Fonte: acervo pessoal |
Parolacce:
Le parolacce fanno parte del vocabolario italiano ed è molto comune sentirle non solo in una conversazione normale, in un scherzo, ma anche in televisione e nella bocca di bambini che usano ancora il biberon. L’interessante è che le parolacce in Italia non sono solo su sesso; sono in grande parte sulle divinità, anche quando si tratta di un paese cattolico (le bestemmie)!
Feci di cane
Un giorno, quando il cielo era di un azzurro intenso, senza nuvole, ho deciso di inviare una foto a una amica in Brasile. Nella foto era anche possibile vedere la via, che era vuota perché era ancora mattina. «Come è pulita questa strada!» è stata la prima cosa che lei ha detto. Ed è vero, le strade di Firenze erano così molto pulite, non avevano neanche feci. No! E ogni volta che vedevo qualcuno a passegiare con il suo cane, questa persona portava sempre un sacchetto per raccogliere le feci. I fiorentini potrebbero dare una lezione ai paulistali?!
L'acqua dei rubinetti è potabile:
Questo mi ha reso sorpresa! Ho chiesto dove potevo bere l'acqua e mi hanno mostrato il rubinetto. C'erano anche delle tazze di plastica e la mia faccia sorpresa ha fatto ridere le persone. Non ho trovato l'acqua potabile esattamente in tutti i rubinetti, ma c’èra nella maggior parte. Oltre i rubinetti, piccoli "tubi" di acqua potabile potrebbero essere trovati in posti come piazze e stavano a disposizione delle persone. Qui a San Paolo trovare l'acqua in casa tutto il giorno è già una vittoria!
Cibo leggero:
Cibo italiano di tutti i giorni non è pesante, è vero! Una delle domande che ho più sentito quando sono tornata dall’Italia era cosa avevo mangiato lì. Ssiccome sono stata ospite a casa di una famiglia italiana e mangiavo le stesse cose che loro, il cibo che ricordo di mangiare molte volte non è stato la pasta; è stato la zucca! Con verdure, con la carne... Non so se tutte le case degli italiani si mangia la zucca, ma il cibo di tutti i giorni italiano è più leggero del nostro riso e fagioli, è vero!
Pane e vino ad ogni pasto:
Il pane è un “compagno” degli italiani ad ogni pasto, dalla colazione fino alla cena. Dove mi trovavo, era comune mangiare con formaggio, dopo aver finito il pasto (oh, prima della sigaretta!). E a bere sempre il vino, a volte vino con l'acqua. Soda, mai!
La carne è costosa:
Nossa! Só vi agora este post e amei! Haha
ResponderExcluirSobre andar de bicicleta: aqui da até desânimo, apesar de ter as tais ciclofaixas que até foi boa ideia, apesar de ter sido mal executada né; fiquei maravilhada em saber que poderei retornar o bom hábito de andar de bike sem pensar em todos os contras, porque afinal, parece que os prós são maiores! Haha
Amei a matéria é estou louca pra minha viagem!! ����