Apaixonados pela cultura
de outros países podem ser encontrados em toda parte. A medida que a facilidade
de conhecer outros lugares (seja pessoalmente ou pela internet) aumenta, o
intercâmbio de costumes e a vontade de conhecer novos horizontes acompanha esse
crescimento.
Foi o caso da brasileira Carla Guanais, entrevistada pelo Italianando a San Paolo, que já era apaixonada pela Itália bem antes de passar a viver nesse país. Em seu blog Sonhos na Itália, ela conta que começou a estudar italiano no CEL quando tinha 15 para 16 anos. Mas por que escolheu o italiano? Isso teve algum efeito na sua vida posteriormente? Carla nos conta um pouco mais sobre suas impressões da Itália e como o idioma influenciou sua vida numa entrevista.
Foi o caso da brasileira Carla Guanais, entrevistada pelo Italianando a San Paolo, que já era apaixonada pela Itália bem antes de passar a viver nesse país. Em seu blog Sonhos na Itália, ela conta que começou a estudar italiano no CEL quando tinha 15 para 16 anos. Mas por que escolheu o italiano? Isso teve algum efeito na sua vida posteriormente? Carla nos conta um pouco mais sobre suas impressões da Itália e como o idioma influenciou sua vida numa entrevista.
Foto: Sonhos na Itália - Sogni nell'Italia |
Italianando: Por que você
se interessou na língua italiana? Por que escolheu estudar a língua?
Carla: Sempre gostei da língua italiana. Seja
porque tenho parentes italianos e porque gosto da sonoridade da língua. Escolhi
para ter uma segunda língua e, quem sabe, um dia morar na Itália.
I: Poderia contar alguma lembrança que você
tem sobre a época que estudou no CEL?
C: Gostava muito da minha professora.
Queria um dia ser como ela, falar bem [a língua], viajar bastante para o
exterior, e gostava das apresentações de conclusão de semestre, onde fazíamos
teatro ou música.
I: De início, falar italiano influenciou sua
vida acadêmica? E a profissional?
C: Na verdade não muito. As portas não se
abriram para mim.
I: Conte um pouco sobre como o italiano
retornou a sua vida depois de anos após ter terminado o curso.
C: A língua italiana retornou
a minha vida quando conheci meu atual marido, que é bisneto de italianos, e que
também tinha o sonho de vir para a Itália. Tendo um sonho em comum, é mais
fácil torná-lo realidade.
I: O que te fez ir morar na Itália? Já morou
em outras partes do país?
C: O sonho de vir à Itália
era de conhecer esse belo pais, estudar e crescer como pessoa. Já morei na
provincia de Milão e agora moro em Roma.
I: Em geral, você acredita que seja fácil
viver na Itália para os brasileiros? Por quê?
C: Depende... Porque existem tantos tipos
diferentes de Itália. No sul talvez as pessoas sejam mais como os brasileiros,
acolhedores, sociáveis. No norte são um pouco menos, mas em geral não só para
os brasileiros mas para todas as pessoas é bom viver na Itália, é um belo país,
com o clima, a cultura e etc.
I: O que você esperava encontrar em um país
que é tão distante e ao mesmo tempo tão próximo do Brasil?
C: Esperava mais modernidade,
ao invés disso encontrei um país um pouco parado no tempo.
I: Qual foi a maior diferença percebida entre
São Paulo e Roma?
C: Roma parece um pouco com
São Paulo, uma cidade populosa, caótica, com muito trânsito...
I: Como foi sua adaptação à cidade?
C: Me adaptei muito bem a
Milão, depois quando viemos para Roma foi um pouco mais difícil. Porque as
coisas não funcionam muito bem como no norte e as pessoas são menos educadas.
I: Você tem contato com a comunidade
brasileira na Itália?
C: Tenho um pouco de contato
com brasileiros, mais com os que são de Milão do que os vivem em Roma. Com meu
blog procuro também ajudá-los com informações em geral sobre viver na Itália.
I: Algo te surpreendeu sobre o modo de ser, o
comportamento italiano?
C: Os romanos, “espertinhos” e
mal-educados. Jogam lixo em toda parte. E também a coisa de não tomar banho
todos os dias e não escovar os dentes com tanta frequência.
I: Na sua opinião, em quais aspectos é
possível ver maior influência italiana em São Paulo?
C: A cozinha paulistana é com
certeza a maior influência, um pouco da arquitetura também.
C: Tem um pouco de tudo. De que os
brasileiros são todos negros e pobres, que as mulheres são fáceis, que faz
calor o ano todo no país inteiro, etc. É muita falta de informação. Mas aqueles
que já foram ao Brasil têm uma boa imagem do nosso país.
Desejando tudo de bom aos alunos, Carla terminou a entrevista
deixando uma mensagem à aqueles que estão começando a estudar o italiano no
CEL. Ela termina dizendo: “Gostaria de dizer aos estudantes para aproveitar a
oportunidade 100%. A língua italiana é uma das mais estudadas, e uma das mais
bonitas! As portas podem não se abrir assim tão rápido, mas um dia com certeza
se abrirão!”
Carla ha fatto molti aiuguri per gli studenti ed ha finito l'intervista con un messaggio per quelli che stanno cominciando a studiare l'italiano nel CEL. Lei finisce dicendo: «Vorrei dire agli studenti di approfittare l’opportunità al 100%. La lingua italiana è una delle lingue più studiate, ed è una delle più belle! Può non aprire le porte subito, ma un giorno sicuramente sì!».
Innamorati per la cultura di altri paesi possono
essere incontrati ovunque. Con la facilità di conoscere circa altri posti (sia
personalmente o sull'internet) crescendo, anche l'intercambio di costumi e la
voglia di trovare altri orizzonti accompagna questo ingrandimento.
Questo
è il caso della brasiliana Carla Guanais, intervistata dall’Italianando a San Paolo, che era già innamorata
dell'Italia prima di davvero vivere in questo paese. Nel suo blog Sonhos na Itália, lei parla che ha cominciato
a studiare italiano nel CEL quando aveva 15-16 anni. Ma perché ha scelto
italiano? Questo ha influenziato la sua vita dopo? Carla racconta un po' di più
in questa intervista le sue impressioni dell'Italia e come l'idioma ha
influenziato la sua vita..
Italianando: Perché ti sei interessata alla lingua
italiana? Perché hai scelto di studiare la lingua?
Carla: Mi è sempre piaciuta la lingua italiana. Sia perché ho
dei parenti italiani e perché mi piaceva la sonorità. L’ho scelta per avere un
secondo idioma e chissà un giorno venire in Italia.
I: Potresti parlare di un ricordo che hai del tempo che
hai studiato nel CEL?
C: Mi
piaceva tantissimo la mia maestra. Volevo un giorno essere come lei, parlare
bene, viaggiare ogni tanto all’estero, e mi piaceva anche le presentazioni di
conclusione dei semestri, dove facevamo teatro o musica.
I: Dapprima, parlare italiano ha influenziato qualcosa
nella tua vita accademica? E nella tua vita professionale?
C: In
realtà non molto. Non mi hanno aperto le porte.
I: Racconti un po’ di quando la lingua italiana è
ritornata alla tua vita, anni dopo avere finito il corso.
C: La
lingua italiana è ritornata alla mia vita quando ho conosciuto il mio attuale
marito, che è nipote d’italiano e anche lui aveva il sogno di venire in Italia.
Avendo il sogno in comune, era più facile diventare realtà.
I: Cosa ti ha fatto andare ad abitare in Italia? Hai già
vissuto in altri posti del paese?
C: Il
sogno di venire in Italia era di conoscere questo bel paese, studiare, crescere
come persona. Ho vissuto in provincia di Milano e ora a Roma.
I: In generale, credi che sia facile per i brasiliani
vivere in Italia? Perché?
C: Dipende...
perché ce ne sono tanti tipi di Italia. Al sud magari la gente è più come i
brasiliani, accoglienti, socievoli.. al nord un po’ meno, ma in generale non
solo per i brasiliani, ma per tutte le persone è bello vivere in Italia, è un
bel paese, come clima, cultura, ecc.
I: Cosa aspettavi di trovare in un paese che è allo
stesso tempo molto lontano e molto vicino del Brasile?
C: Aspettavo
piu modernità, invece ho trovato un paese un po’ fermo nel tempo.
I: Quale è stata la più
grande differenza che hai trovato tra San Paolo e Roma?
C: Roma
sembra un po’ San Paolo, una città popolosa, caotica, piena di traffico…
I: Come è stato il tuo
adattamento alla città?
C: A
Milano mi sono adattata moltissimo bene, poi quando siamo scesi a Roma, è stato
un po’ difficile. Perché le cose non funzionano molto bene come al nord. E
la gente è meno educata.
I: Hai qualche rapporto
con la comunità brasiliana in Italia?
C: Ho
un po’ di contatto con i brasiliani, piu con quelli che sono a Milano che
quelli che vivono a Roma. Col mio blog cerco anche di aiutarli con delle
informazioni generali sulla vita in Italia.
I: C’è stato qualcosa che ti hai fatto sorprendere per
quanto riguarda il comportamento, il modo di essere italiano?
C: I
romani, furbi e maleducati. Buttano spazzatura ovunque. Ed anche la cosa di non
farsi la doccia tutti i giorni e né lavarsi i denti molto spesso.
I:
Secondo te, in quali aspetti della città di San Paolo vedi l'influenza italiana
più presente?
C: La
cucina "paulistana" sicuramente è l’influenza maggiore, un po’
dell’architettura anche.
I: Secondo te, normalmente cosa pensano gli italiani dei
brasiliani e viceversa?
C: C’è
un po di tutto. Ci sono quelli che dicono che i brasiliani sono tutti neri e
poveri, che le donne sono facili, che fa caldo tutto l’anno in tutto il paese,
ecc. Tanta mancanza d’informazione. Ma quelli che sono già andati in Brasile
hanno una buona imagine del nostro paese.
Carla ha fatto molti aiuguri per gli studenti ed ha finito l'intervista con un messaggio per quelli che stanno cominciando a studiare l'italiano nel CEL. Lei finisce dicendo: «Vorrei dire agli studenti di approfittare l’opportunità al 100%. La lingua italiana è una delle lingue più studiate, ed è una delle più belle! Può non aprire le porte subito, ma un giorno sicuramente sì!».
Pietra! adorei participar! obrigada e sucesso pra todos vcs! beijo
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