A quantidade de imigrantes europeus no Brasil foi gradualmente crescendo, desde o período colonial até o republicano. Com os imigrantes foram trazidas suas tradições, culturas e tradições.

A partir de 1850, a leva de imigrantes italianos no Brasil foi crescendo, junto com suas expectativas de fugirem da crise de sua terra natal para a terra tupiniquim, lugar onde pensavam que teriam novas oportunidades, empregos e uma qualidade de vida razoável.


Enganaram-se. Neste período ainda permaneciam “resquícios” do trabalho escravo, caracterizando o trabalho como servidão. Várias famílias italianas foram trabalhar em zonas rurais, onde poderiam utilizar seus conhecimentos agrícolas na nova terra. Porém, houve também italianos que foram trabalhar em áreas urbanas, em indústrias, fábricas têxteis e etc.
Neste período hostil, teve movimentos de várias ideologias em prol do trabalhador; após a revolução industrial, diversos pensadores ganharam notoriedade com a classe trabalhadora no cenário político europeu, como por exemplo, Jean Grave, Élisée Réclus, Errico Malatesta, Marx e Engels, Piotr Kropotkin (alguns anarquistas; outros comunistas e socialistas). Com isso, obviamente, existiram imigrantes que adotaram estes pensamentos e trouxeram consigo para o Brasil, onde se notava claramente a exploração/degradação do proletariado nas empresas, indústrias, fazendas, etc. Foi um marco na história do sindicalismo brasileiro que, finalmente, no final do século XIX, com a influência principalmente de imigrantes italianos, vingou a criação de um sindicato no Brasil.

Em São Paulo, capital, houve diversos movimentos. E o que mais chama atenção é a participação dos imigrantes italianos em jornais de caráter político libertário, tais como: “Il Risveglio” (cujos fundadores foram os italianos Luigi Damiani e Alfredo Mari), “A Plebe”, “La Baricata”, “Guerra Social” e “La Battaglia”. Esse último fora instituído pelo italiano Oreste Ristori que militava fortemente e criticava a exploração das famílias italianas nas zonas rurais, especificadamente em fazendas, nas lavouras de café. Esses jornais foram demonstrações da influência dos imigrantes na questão da consciência de classe e dos ideais anarco-sindicalistas/comunista, tendo, assim, uma “nova” força sindical brasileira.


Mas antes de ter algum sindicato no Brasil, houve associações de caráter beneficente assistencialista as quais ajudavam os operários em algumas situações, de acordo com Cristina da Silva Roquette Lopreato. Mas, mesmo assim, essas associações não tinham caráter político, e cada vez mais se percebia que precisavam de um órgão para discutir as questões trabalhistas, envolvendo o patrão e o empregado. Foi a partir dessa observação que os anarquistas (em sua maioria) fundaram, em 1905, a Federação Operária de São Paulo (FOSP). Na FOSP o intuito “dos cabeças” era de promover a consciência de “classe autônoma, através da experiência da luta”, se organizando e praticando aquilo que chamavam de Ação Direta que “era um método de ação política, na livre iniciativa, na autonomia e solidariedade. É uma expressão da crença de que o proletariado só se libertaria na própria atitude”.  Os exemplos de atuação da Ação Direta são as greves, boicotes e sabotagens que os operários faziam para “chamar a atenção” tanto do patronato quanto das condições trabalhistas.
Todavia, quando tinha atos e manifestações, a repressão policial era muito forte. Tanto que, uns dos marcos dessa repressão foi a morte do sapateiro espanhol José Ineguez Martinez, de 21 anos, no início da Republica no Brasil. Houve, também, várias figuras importantes deportadas para seus países de origem, como Oreste Ristori.

Existe até uma declaração do pintor Di Cavalcanti, quando se hospedou em São Paulo, sobre uma das manifestações: “Lembro-me de uma passeata operária até o centro da cidade que foi dissolvida pela pata de cavalo da polícia”.


Quando houve a Greve Geral, com a qual todo o país (setor industrial, comercial, transportes e de serviço) parou para pedir que as reivindicações trabalhistas fossem atendidas, nem todos os setores que ficaram em greve conseguiram atingir seus objetivos. Deu certo, apenas, para as categorias de gráficos, pequenas indústrias e a construção civil. As demais, que tentaram e fracassaram, foram as que mais perderam.

Um sociólogo brasileiro, Leôncio Martins Rodrigues, comentou o aspecto da greve: “A Greve de 17 não foi resultado, nem avanço no sindicalismo, ou de um movimento organizado com mira a objetos conquistados de antemão, mas uma explosão repentina, fruto da convergência de vários fatores entre os quais a carestia e, possivelmente, as repercussões da Revolução Russa.” Michael M. Hall e Paulo Sergio Pinheiro “concordaram” com o que Leôncio afirmou e ainda acrescentaram, dizendo que esta classe operária ainda era desprovida de consciência.


La quantità di immigranti europei in Brasile è cresciuta gradualmente dal perìodo colonial al repubblicano. Con gli immigranti sono venute le loro culture e tradiozioni.
Da 1850, il numero di immigranti italiani in Brasile cresce, insieme con le loro aspettative di scappare della crise della loro patria venendo alla terra “Tupiniquim”, posto dove hanno pensato di aver nuove opportunità, posti di lavori e una ragionevole qualità di vita. Si sono sbagliati. In questo periodo c’era ancora indizio di lavoro schiavo, che somigliava la servitù. Tante famiglie italiane  sono andate a lavorare nelle zone rurali, dove potrebbero usare la loro conoscenza nel settore agricola nella nuova terra. Però, hanno avuto anche italiani che sono andati a lavorare nelle grandi città, industrie, fabbriche tessili, ecc.
In questo periodo ostile, hanno avuto dei movimenti di molte ideologie a favore degli proletariati; dopo la rivoluzione industriale, alcune pensatori hanno avuto notorietà con la classe lavoratrice nello scenario politico europeo, ad esempio, Karl Marx, Engels, Réclus, Jean Grave, Malatesta e Kropotkin. Così, ovviamente, alcuni immigranti hanno adottado queste teorie e hanno portato in Brasile, dove si notava chiaramente l'esplorazione dei lavoratori nelle aziende, industrie, fattorie, ecc. È stato un punto di riferimento  nella storia del sindicalismo brasiliano che finalmente nel XIX secolo, con l’influenza degli immigranti, è stata sviluppata la creazione di un sindicato in Brasile.
A São Paolo, capitale, ci sono stati diversi movimenti.  E quello che più attira l'attenzione  è la partecipazione degli immigranti italiani in giornali di carattere politico libertario come: “Il Risveglio” (fondato da Luigi Damiani e Alfredo Mari) “A Plebe”, “La Baricata”, “Guerra Social” e “La Battaglia”.  Quest’ultimo è stato istituito dall’italiano Oreste Ristori che militava fortemente e criticava  lo sfruttamento delle famiglie italiane nelle zone rurali, in particolare nelle fattorie, nelle piantagioni di caffè. Questi giornali sono stati dimostrazioni dell’influenza degli immigranti sulla questione della coscienza di classe e delle idee anarco-sindacalista/ comunista, avendo così una “nuova” forza sindicale brasiliana.




Però, prima di avere un sindacato in Brasile, ci sono state  associazioni di carattere beneficente che aiutavano gli operai in alcune situazioni, secondo Cristina da Silva Roquette Lopreato. Anche così, queste associazioni non avevano carattere politico, e sempre in più si percepiva che avevano bisogno di un organo per discutere le questioni del lavoro che coinvolgevano il capo e il lavoratore. Da questa osservazione, gli anarchici (nella sua maggioranza) fondarono, nel 1905, la Federazione dei Lavoratori di San Paolo (FOSP).
Nella FOSP, i fundatori avevano l'obiettivo di promuovere la consapevolezza della "classe autonoma attraverso l’esperienza della lotta" organizzandosi e praticando quello che loro chiamavano Azione Diretta che "era un metodo di azione politica, la libera impresa, l'autonomia e la solidarietà. È un’espressione della convinzione che il proletariato si renderebbe libero con il proprio atteggiamento". Gli esempi delle operazioni dell'Azione Diretta sono i scioperi, boicottaggi e sabotaggi  che gli operai facevano per "attirare l'attenzione" tanto dei capi come delle condizioni di lavoro.


Comunque, quando c'erano atti e manifestazioni, la repressione della polizia era forte. Tanto che  uno dei simboli di questa repressione è stato la morte del calzolaio spagnolo José Ineguez Martinez, 21 anni, nell'inizio della Repubblica in Brasile. Tante personalità importanti sono state deportate al loro paese d'origine, come Oreste Ristori. Ha un commento di Di Cavalcanti (pittore brasiliano), quando si trovava a San Paolo, riguardo alle manifestazioni : "Mi ricordo di una marcia di lavoratori fino al centro della città che è stata dissolta dalle zampe del cavallo della polizia".
Quando è stato lo Sciopero Generale, con il quale tutto il paese (settore industriale, commerciale, transporti e servizi) si è fermato per reclamare che le rivendicazioni dei lavoratori fossero soddisfatte, non tutti i settori che erano in sciopero sono riusciti raggiungere il loro scopo. I settori che hanno raggiunto gli obiettivi sono stati nelle categorie di grafica, piccole industrie e la construzione civile. Gli altri, che hanno provato ma no ci sono riusciti, sono stati quelli che hanno perso di più.
Il sociologo brasiliano, Leôncio Martins Rodrigues, ha commentato l'aspetto del sciopero: "Lo Sciopero del 17 non è stato risultato neanche progresso nel sindicalismo brasiliano, o di un movimento organizzato con lo scopo in oggetti conquistati in anticipo, ma un'esplosione improvvisa, risultante della convergenza di alcuni fattori tra cui la carestia e, possibilmente, l'impatto della Rivoluzione Russa". Michael M. Hall e Paulo Sergio Pinheiro "erano d'accordo" con quello che Leôncio Martins ha detto e hanno aggiunto che questa classe operaia era ancora  priva di coscienza.

Fontes de pesquisa/ Fonti di ricerca:

Felici, I. (s.d.). Alternativa Libertaria/ FdCA. Disponível em FdCA: http://www.fdca.it/storico/magazzino/anarchic-italiani-san-paolo.htm

Imagem e Revolução. (29 de 04 de 2010). Disponível em Imagem e Revolução: https://imagemerevolucao.wordpress.com/2010/04/29/grande-greve-e-a-morte-de-jose-i-martinez/

Imagem e Revolução. (5 de 6 de 2010). Disponível em Imagem e Revolução: https://imagemerevolucao.wordpress.com/2010/05/06/o-pobre-e-um-vadio/

Loperato, C. (1996). O Espirito da Revolta (Greve Geral Anarquista de 1917). São Paulo.

Turini, L. D. (12 de 01 de 2011). Portal do Professor. Disponível em Portal do Professor: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28793

Wikipedia. (s.d.). Disponível em Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_Geral_de_1917

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